quarta-feira, 2 de março de 2016

Sintomas de um dia perdido

Pacientemente sentada, esperando um computador da escola ficar livre para poder escrever.
Dores  quase imperceptíveis na ponta da orelha, mas percebo-as.
Um pouco de sono ainda, são nove horas da manhã.
Alguém sai da sala e deixa a porta bater. Recebo uma mensagem. Não movo um músculo.
O sono e o tédio brincam de pular corda dentro da minha cabeça, logo atrás dos meus olhos. Computadores ainda ocupados.
Sinto um pouco de saliva acumular ao lado da língua. Sinto um gosto de café amargo.
A cantina está aberta  no andar de baixo. Quero um pão de queijo e uma xícara de energia, por favor.
Meu dinheiro só compra um pirulito.